IBDP questiona reforma previdenciária: medidas muito duras

5
(1)

IBDP questiona reforma previdenciária: medidas muito duras: O Governo divulgou nesta segunda-feira (5) o projeto que pretende entregar nesta terça-feira (6) para o Congresso Nacional. As principais medidas anunciadas são a instituição da idade de 65 anos para a aposentadoria.

IBDP questiona reforma previdenciária: medidas muito duras

Hoje, as mulheres com 30 anos de contribuição e os homens com 35 anos de contribuição podem se aposentar.

Quem não tem esse tempo de contribuição se aposenta por idade. Nesse caso, o homem precisa ter 65 anos de idade e a mulher 60 anos. No meio rural, essa idade é reduzida para 60 e 55 anos.

O Governo alega que os países desenvolvidos têm idade média para a aposentadoria maior que a do Brasil.  Mas, o Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário alerta para a necessidade de se observar as diferenças da realidade brasileira.

“Infelizmente o Brasil ainda sofre com a falta de trabalho e renda, o que dificulta o trabalho até os 65 anos de idade”,

observa Jane Berwanger, presidente do IBDP – Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário . Outro aspecto que merece um estudo aprofundado é a saúde dos trabalhadores.

“O Sistema Único de Saúde não consegue dar atendimento aos cidadãos, que terão dificuldades de manterem condições físicas para trabalharem até essa idade”,

explica Jane.

06-12

As medidas mais duras, na avaliação do IBDP – Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário, são relacionadas aos benefícios assistenciais.

“O Constituinte, em 1988, preocupou-se em garantir o mínimo de sobrevivência e agora o Governo quer reduzir os benefícios aos idosos e deficientes carentes para menos que um salário mínimo”.

O mais importante para o IBDP – Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário nessa reforma é proteger a arrecadação previdenciária. Até hoje nunca foi feito um cálculo atuarial para mostrar o quanto é necessário arrecadar. E de nada adianta reduzir direitos e gastar as contribuições previdenciárias com outras áreas. A responsabilidade pela situação atual é dos governos que ao longo da história gastaram a arrecadação previdenciária em outras áreas e hoje isso faz falta. Por isso, atualmente, as contribuições dos trabalhadores são usadas para pagar os aposentados.

“Essa situação continua, pois hoje 30% do Orçamento da Seguridade Social (Saúde, Previdência e Assistência) são desvinculados”, explica a presidente do IBDP – Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário.

O Governo alega que o orçamento da União vai ser usado apenas para pagar os benefícios previdenciários, se nada for feito.

“Porém, atualmente é a dívida pública que consome quase metade do orçamento e não se fala nada disso”,

contesta Jane. A pensão por morte que garante a proteção de crianças, na falta do pai/mãe poder ser inferior ao salário-mínimo também é preocupante.

Fonte: IBDP – Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário

Como você avalia este artigo?

Clique em 5 para 5 estrelas

Média do Artigo 5 / 5. Contagem de Votos: 1

Estamos Analisando os votos

Pedimos desculpas, vamos melhorar.

Ajude-nos a melhorar nosso Artigo

Diga-nos o que não gostou.

Como você avalia este artigo?

Clique em 5 para 5 estrelas

Média do Artigo 5 / 5. Contagem de Votos: 1

Estamos Analisando os votos

Pedimos desculpas, vamos melhorar.

Ajude-nos a melhorar nosso Artigo

Diga-nos o que não gostou.

Compartilhe:

Voltar

 



Categorias

Recentes na Mídia


Especialidades

Últimas Notícias
Desenvolvido por In Company - Monitorado IT9 SEO Marketing Digital - Política de Privacidade