Déficit da Previdência no ano atinge R$ 112,6 bilhões

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03-11-16

BRASÍLIA – O déficit na Previdência Social acumulado no ano é de R$ 112,650 bilhões, segundo os dados divulgados pelo Tesouro Nacional. O montante é mais que o dobro dos R$ 54,255 bilhões em igual período do ano passado.

O crescimento mais intenso ocorreu na Previdência Urbana, cujo saldo negativo saiu de R$ 11,133 bilhões de janeiro a setembro do ano passado para R$ 38,219 bilhões neste ano. O  déficit da Previdência Rural somou no período R$ 75,949 bilhões, ante R$71,375 bilhões em igual período em 2015.

Somente no mês de setembro, o déficit da Previdência somou R$ 25,076 bilhões.

Abono

Os gastos com abono salarial e seguro-desemprego somaram R$ 43,770 bilhões no acumulado de janeiro a setembro, o que representa uma elevação real 14,7% ante mesmo período do ano anterior. Somente em setembro, essa despesa foi de R$ 4,312 bilhões, alta real de 6,4% na comparação com o mesmo mês de 2015.

Para o ano, a equipe econômica prevê que as despesas com abono salarial e seguro-desemprego somem R$ 59,866 bilhões.

Trajetória

A secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, afirmou que o déficit da Previdência Social tem “trajetória acentuada” de alta e deve fechar ano em R$ 149 bilhões.

Especificamente sobre setembro, quando foi registrado déficit de R$ 25,076 bilhões em setembro, o resultado continua, assim como em agosto, sendo influenciado pelo efeito calendário devido ao pagamento da segunda parcela do 13° dos benefícios previdenciários.

“Agosto e Setembro têm antecipação de décimo-terceiro de benefícios previdenciários”, disse Ana Paula. “A partir de outubro [dados que serão divulgados apenas no próximo mês] é que teremos clareado efeito sobre base de comparação”, complementou.

Ela lembrou que o pagamento do 13° dos benefícios previdenciários tem sido realizado nos últimos anos em duas parcelas. Até 2014, a primeira parcela teve efeito financeiro nos meses de agosto e setembro, conforme o valor do benefício. Em 2015, esta sistemática foi deslocada para os meses de setembro e outubro.

Neste ano, retornou-se à sistemática habitual, com efeitos financeiros nos meses de agosto e setembro. Desta forma, deve-se considerar este efeito calendário na comparação da despesa do mês de setembro dos anos de 2015 e 2016.

A secretaria destacou ainda que os dados da previdência, que no ano acumula um déficit de R$ 112,650 bilhões, mostra aceleração na deterioração do setor urbano da previdência.

Fonte: Valor Econômico

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