Reforma da Previdência não trará mudanças drásticas, opina presidente do INSS
A reforma da Previdência vai promover mudanças, mas não tão drásticas. Serão pensadas e implementadas para ter efeito ao longo do tempo. Foi o que afirmou o presidente doInstituto Nacional de Seguridade Social (INSS),Leonardo Gadelha, ao externar sua opinião pessoal sobre a reforma previdenciária sexta-feira na Federação das Indústrias do Estado de SC (Fiesc). Ele esteve em SC para assinar convênio com o Sesi e a federação para projeto de reabilitação de trabalhadores.
Explicou que não fala oficialmente sobre a reforma porque seu cargo não participa da formulação da mesma. Para Gadelha, um dos pontos importantes das mudanças será definir a idade mínima para aposentadoria. Fala-se que o ideal seria 65 anos para homens, disse ele ao observar que isso não muda muito a situação das contas do INSS porque hoje a maioria está se aposentando próximo dessa idade em função da regra que prevê 95 anos na soma entre tempo de contribuição e idade da pessoa.
– O grande problema brasileiro é que a gente está envelhecendo, mas a gente não enriqueceu antes, como ocorreu com os países europeus – comentou.
Fonte: Diário Catarinense